quarta-feira, 5 de agosto de 2009

.musica


O que percebemos, sentimos; quando escutamos musica? Percebemos o som do violão, do piano, do violino, do clarinet. Claro. Mas nosso coração e nossa alma: o que eles veem, realmente?

Eu tenho vagas lembranças de que, quando pequena, ADORAVA ir assistir aos festivais de musica. Papai diz que pra mim era tudo muuito mágico. Não me recordo das musicas que ouvia, das mãos que pareciam irreais dedilhando um piano, muito menos dos rostos que agradeciam os aplausos que, segundo me contam, eram merecidos . Mas eu me lembro de algo, algo que é inexplicavel, surreal. Alegria, mas uma alegria que meu pai e o restante dos ouvintes não entendia. Eu não sabia o que era música erudita, não sabia o que era choro, também não sabia a diferença do desafinado/afinado, não sabia o que era bom timbre, resumindo: não sabia diferenciar o músico bom do ruim. Eu só escutava música. E que é música? Um sentido secreto, acima das palavras, um sentido que não percebemos quando somente palavras ouvimos. Este "sentido oculto" não se encontra ao se ler, como algo falado. Se encontra quando se escuta o som. 

segunda-feira, 20 de julho de 2009

...Qnd o mundo acabar


Antes do mundo acabar eu vou...:

>fazer faculdade de administração

>ser independente

>ter o meu apartamento mobiliado

>ter o meu carro, de prefência uma Mitsubishi

>ser uma boa aluna

>doar metade da minha mesada pro fundo de caridade

> pintar o cabelo de roxo

>fazer um tour pela Europa

>deixar de ser consumista

>amar meus irmãos

>etc,etc

Estava fazendo uma lista sobre o que eu faria antes de cabar o mundo.Pretendia lutar para alcançar todos esses objetivos. Depois, pra que eles se concretizassem mesmo, além do meu esforço, para o destino vir ao meu encontro; disse todos os meus desejos em voz alta...adivinha o que aconteceu...A aquela lâmpadazinha chamada consciência acendeu!! Macabro...Ela me mostrou o meu futuro: uma mesa de escritório com uma mulher de óculos e tailleur, estressada por que ninguém a escutava, com muitos papéis em cima da mesa. O celular toca. Ela atende. 'Mãe, não vai dar. Mãe, me escuta; não posso ir aí almoçar no domingo, tenho muito trabalho. Não mãe, não posso, minha irmã vai ter mais uma penca de filhos, não preciso ir ver o primogênito merdinha em miniatura domingo. Tudo bem, faz uma década que não abro um sorriso neste rosto...tudo bem. Bjo.' A lâmpadazinha apagou-se. Mas eu ainda estava consciente. Entendi o que tudo aquilo quis dizer.

Antes do dia acabar eu vou...:

>dar muuitas cocegas e beijos e abraços nos meus irmãos

>dizer aos meus pais que os amo muito e que são as criaturas mais impórtantes na minha vida

>ligar pra minha avó e dizer que vou passar as férias na casa dela

>assistir Transformers novemente com meus primos

>fazer compras com minhas amigas

>fazer brigadeiro de panela pra comer com os vizinhos

Essa não vai dar pra escapar...

<estudar muuito, pra trabalhar pouco e poder fazer tuudo o que foi escrito agora antes do dia (ou a semana, pq vou trabalhar) acabar.

sábado, 18 de julho de 2009

Ao infinito marshmallow

DOCE

Precisa mais pra ser feliz?

Doçura da alma, na beleza da calma

Doçura de coca, misturada com mandioca

DOCE

Doçura da felicidade,

Por favor! Não quero sentir saudade...

Doçura de cogumelo (humm?)

Ao infinito marshmallow

DOCE

Doçura da vida, infinita querida limonada

Doçura, inverso de solidão

Anti-destruidora de coração

DOCE

Doçura na assimetria da simplicidade

Doçura na irregularidade do tempo

No carma da maldade

No balbuciar do puro contentamento

DOCE

Doçura cúmplice, felicidade açucarada

Aquarela de beijinhos, adoráveis carinhos

Eu  quero-o ter, por todo o sempre, inteirinho

DOCE

Doçura em incomodar os amigos

Brigadeiro de panela

Eu gosto de falar balela

Brincando com meu umbigo

DOCE

Um poema seobre amizade

MOstrar nossa mentalidade

Doçura em pintar de amarelo

Ao infinito marshmallow

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Uma canção pra minha vida


Abri a janela e deixei o sol entrar

Liguei o som e deixei a música me levar

Sorri e deixei o sorriso me contagiar

Dancei e deixei a felicidade fluir

Pulei, gritei, dancei, sorri

Corri, amei, senti, chorei

Só não quero sentir medo

De sonhar e alcançar meus desejos

Uso vestidos floridos

Já plantei rosas

Escrevo poemas sem sentido

Não ouse saber o motivo

Ando descalça na grama

Adoro pular na cama

Gosto de ler na praça

Enquanto o tempo não passa

Foi aí que lembrei de você

Não sei controlar a tal 'emoção'

Demonstro com beijos minha paixão

Quando vejo você, pronto! Desastrada

Desconto a raiva nas almofadas

Sabe o que desejo?

Tencher de beijos

Levá-lo num lugar distante

Para amá-lo cada inteiro instante